Ah se pudéssemos entender…

Quando eu contemplo…
o casal no Templo, Zacarias e Isabel,
e o divino Mistério ali tão presente,
ainda de forma oculta naquela criança,
que pela fé e profunda experiência de Deus,
recebeu de seus pais o nome de João,
nome que significa “Deus é bom!”
Ah se pudéssemos entender…
que aquele Mistério ali presente,
que só nos foi revelado no futuro,
na vida do grande Profeta do deserto…
Tenho vontade de gritar para cada um:
– É Natal… é tempo de renovar a tua aliança!
Quando eu contemplo…
o casal pobre de Nazaré, José e Maria,
e o Mistério de Deus que ali irradia,
ainda de forma oculta naquele frágil menino,
que pela fé e profunda experiência de Deus,
recebeu de seus pais o nome de Jesus,
nome que significa “Deus salva!”
Ah se pudéssemos entender…
que aquele Mistério ali presente,
que só nos foi revelado no futuro,
na vida do grande Profeta da Galileia…
Tenho vontade de gritar para cada um:
– É Natal… é tempo de renovar a tua aliança!
Ah se pudéssemos entender…
quão importante é contemplar
com os olhos da fé e da experiência de Deus,
cada criança que nasce
e em cada natal renovar a aliança,
o compromisso de bem delas cuidar:
para que cresçam com amor e alegria,
para que se eduquem,
e desenvolvam seus talentos,
pois, o divino Mistério que carregam
a nós, só se revelará no futuro,
mas este depende do que fizemos no passado,
e do que fazemos, sobretudo, no tempo presente.

Edward Guimarães
Belo Horizonte, 23 de dezembro de 2021.
Poema oração provocado pelo Evangelho (Lucas 1, 57-66).

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