Oh Profeta da Misericórdia divina,
quem se sabe pecador e imperfeito
e experimenta a alegria do Evangelho,
um Amor infinito, gratuito e incondicional:
tende a cultivar a gratidão no coração,
tende a tornar-se humilde e aprendiz,
tende a ser tolerante e paciente com o irmão.
Oh Mestre do Caminho,
quem cultiva o olhar farisaico de Simão,
tente a julgar e condenar o outro pelo que vê,
tende a ficar indiferente diante do sofrimento,
tende a tornar-se arrogante, hipócrita e moralista,
acaba por perder a valiosa postura da empatia
e o dinamismo da compaixão e da misericórdia.
Como teu discípulo,
quero combater a hipocrisia religiosa,
com a tua profética sabedoria;
quero acolher os impuros e pecadores públicos,
com a tua misericórdia infinita;
quero ser como um prisma fiel,
a irradiar a luz do amor divino.
Belo Horizonte, 16 de setembro de 2021.
Poema oração provocado pelo Evangelho (Lucas 7, 36-50).
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