
Tua liberdade nos fascina
mas, a outros, amedronta,
teu ensinamento nos liberta,
porém, a outros, incomoda.
Por onde passas, encantas,
e muitos desejam escutá-lo,
mas também despertas a ira,
muitos procuram silenciá-lo.
Mas tu acolhes os te procuram,
levas a sério os que têm sede,
e, com tua postura de escuta,
tu ensinas a sabedoria do alto.
Tua prática social surpreende,
pois, tu chamas, para te seguir,
a pessoas que são desprezadas
pela sociedade e pela religião.
Tu acolhes a pecadores públicos,
a pessoas tidas como impuras,
e, com elas, tu compartilhas,
a mesa da palavra e da vida.
Pra escândalo dos inflexíveis,
entre os que experimentam,
o amor misericordioso do Pai,
alguns se tornam teus discípulos.
Dá-nos, hoje, o dom de irradiar
a luz do amor misericordioso do Pai,
e o desta tua liberdade libertada,
assumidamente pra amar e servir,
porque “não são as pessoas sadias,
as que necessitam de um médico,
mas as que se encontram doentes.”
Tu alegras o coração dos pecadores,
com tua prática libertadora do Reino:
“eu não vim para chamar os justos,
mas os que se reconhecem pecadores,
e sedentos do divino perdão libertador.”
Edward Guimarães
Belo Horizonte, 18 de janeiro de 2025.
Poema oração provocado pelo Evangelho (Mc 2, 13-17).
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