A aurora luminosa do Ano Novo

Hoje é dia muito simbólico,
e repleto de oportunidades:
de visitar nossos corações,
e, diante do ano que finda,
fazer memórias e balanços
das experiências vividas,
as que dóem de ser lembradas,
as que nos causam tanta alegria.

Um dia que a todos convida,
a um tempo de recolhimento,
que seja propício e favorável,
ao necessário discernimento,
que nos leva a renovar a fé,
a assumir novos propósitos,
e tomar decisões ineludíveis.
Por isso é tempo de preces,
preces de gratidão e louvor,
de novas súplicas confiantes.

A fé cristã a todos convida,
viver este dia tão singular,
com muita confiança e coragem:
pois, no princípio era a Palavra,
e a Palavra Viva era Deus,
a fonte de tudo que foi criado.
E a Palavra tem o dom da vida,
ela é a Luz de todos nós,
a Luz que brilha nas trevas,
e que ninguém pode apagar.

Embora possamos rejeitá-la,
ou nem querer conhecê-la,
foi, por amor, que nos foi enviada,
e esta Luz é Jesus Cristo,
a Palavra que se fez carne,
que veio habitar entre nós,
para revelar o amor divino,
nos fazer conhecer nosso Pai,
e nos tornar filhos e filhas de Deus.

Com a certeza de sermos amados,
celebremos juntos com gratidão,
o encerramento de mais um ano,
e, com fé, esperança e alegria,
a aurora luminosa do Novo Ano.

Edward Guimarães
Belo Horizonte, 31 de dezembro de 2024.
Poema provocado pelo Evangelho Jo 1, 1-18.

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