Por que nós juramos,
se um juramento,
não nos dá o poder,
de garantir a verdade,
de impedir a dúvida,
ou o olhar desconfiado?
Por que nós juramos,
se com juramento,
não temos o poder,
de alterar os fatos?
Mentira anunciada,
por jura, não é verdade!
Quem jura o que visa,
se um juramento nosso,
não contribui com nada,
não garante a verdade,
nem impede a mentira?
Quem jura se revela,
ainda não sou liberto!
Será que nós juramos
por insegurança ética?
Por medo da verdade,
de sermos rejeitados?
Por medo da mentira,
de assumirmos um erro?
Que nosso não, seja não,
e que nosso sim, seja sim.
Só a verdade nos liberta!
Edward Guimarães
Belo Horizonte, 15 de junho de 2024.
Poema oração provocado pelo Evangelho (Mt 5, 33- 37).
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