Videira fecunda e tão generosa

A beleza de teu ser,
enraizado no amar,
ó Videira fecunda
e tão generosa,
de nosso Pai agricultor,
as tuas palavras,
tão cheias de vida,
e as tuas posturas,
assim, tão livres,
e cheias de vigor,
são fontes de libertação,
para nosso frágil ser.

Nós nos esquecemos
que somos ramos,
e que sozinhos
não sobrevivemos.
Tantas vezes, Senhor Jesus,
nos encontramos adoecidos,
movidos por vãs ilusões:
nos tornamos egoístas,
nos pensamos autossuficientes,
nos julgamos superiores,
e agirmos, cegamente,
com posturas arrogantes,
ávidos por dinheiro,
nos corrompemos,
compulsivos por acumulação.

Perdoe os nossos pecados,
e revigore a nossa liberdade,
diante de nossos desejos.
Desperte a nossa alegria,
de permanecermos juntos,
sempre bem unidos a ti,
e como teus discípulos e discípulas,
que produzamos,
por palavras e ações,
frutos doces e suculentos,
que glorifiquem
e alegrem o coração
de nosso Pai agricultor.

Edward Guimarães
Belo Horizonte, 22 de maio de 2025.
Poema oração provocado pelo Evangelho (Jo 15, 1-8):

Naquele tempo, Jesus disse a seus discípulos: “Eu sou a videira verdadeira e meu Pai é o agricultor. Todo ramo que em mim não dá fruto ele o corta; e todo ramo que dá fruto, ele o limpa, para que dê mais fruto ainda. Vós já estais limpos por causa da palavra que eu vos falei. Permanecei em mim e eu permanecerei em vós. Como o ramo não pode dar fruto por si mesmo, se não permanecer na videira, assim também vós não podereis dar fruto, se não permanecerdes em mim. Eu sou a videira e vós os ramos. Aquele que permanece em mim, e eu nele, esse produz muito fruto; porque sem mim nada podeis fazer. Quem não permanecer em mim, será lançado fora como um ramo e secará. Tais ramos são recolhidos, lançados no fogo e queimados. Se permanecerdes em mim e minhas palavras permanecerem em vós, pedi o que quiserdes e vos será dado. Nisto meu Pai é glorificado: que deis muito fruto e vos torneis meus discípulos”.