Tu disseste aos teus discípulos e discípulas,
oh Mestre do caminho do Amor e da Verdade,
que, muitas coisas sobre as realidades últimas,
nós não somos capazes de ter compreensão agora
no entanto, não desistes de tua pedagogia libertadora:
a tua manifestação do rosto amoroso do Abba querido,
o envio, junto com o Pai Nosso, do Espírito da Verdade,
a tua práxis libertadora junto dos mais pobres e sofredores,
a tua fidelidade ao Abba até às ultimas consequências na cruz,
a tua proximidade afetiva com os teus discípulos e discípulas.
Tu nos revelas a verdade plena do Amor de Deus,
a iniciativa primeira do teu e nosso Abba querido,
o projeto salvífico oferecido como graça a todos,
o sentido último de tua vinda para ficar conosco,
o teu esvaziamento movido por puro amor e graça,
o teu abaixamento solidário para se fazer caminho,
a força criativa e a lucidez irradiada pela Divina Ruah,
a presença amorosa da plenitude da comunhão divina:
o Pai Criador, o Sopro Santificador e Tu, o Filho Salvador.
Que teus discípulos e discípulas se convertam,
oh Profeta revelador do Amor da Trindade Santa,
impulsionados pela tua comunhão trinitária de amor,
se comprometam com o erigir de tua Igreja sinodal,
com a fidelidade criativa a tua memória perigosa,
com a denúncia profética contra toda forma de injustiça,
com a tua práxis libertadora junto aos pobres e sofredores,
com o anúncio-testemunho da Vida Nova em comunidade.
Edward Guimarães
Belo Horizonte, 12 de junho de 2022.
Poema oração provocado pelo Evangelho (João 16, 12-15).
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