e, em nome da fé cristã, se ajoelhar,
e te proclamar o Onipotente:
– Meu Senhor e meu Deus!”,
– Só Jesus Cristo salva!,
e ter posturas fechadas ao diálogo,
e conviver sem compromisso ético,
com a justiça e o amor ao próximo.
Não podemos jamais nos esquecer
que até mesmo os espíritos malignos,
são capazes de assim te reconhecer:
“eu sei quem tu és: tu és o Santo de Deus!”
nós cristãos precisamos reconhecer,
que a declaração pública de nossa fé
não significa a conversão diária a Deus,
nem a acolhida transformadora do Reino,
ou o cultivo da justiça e da humildade aprendiz.
Dizer a fé não é sinônimo de vivência coerente,
de compromisso ético-humanista,
de ser solidário e fraternosororal,
no partilhar a nossa vida e o que somos,
com os pobres, vulneráveis e oprimidos.
e a contemplação de tua coerência,
oh Profeta do Reino de Deus,
me comprometa com a Vida Nova,
pois, bem mais que Mestre do Caminho,
tu provocas minha diária conversão a Deus,
tu me chamas a ser um irmão universal,
desde os mais pobres, excluídos e oprimidos:
por isso, mais que a graça do chamado para te seguir,
dai-me a graça da tua fidelidade ao projeto do Reino,
nesta complexa sociedade urbana, tecnológica e internética
mas, socialmente, tão injusta e excludente em que vivemos!
dai-me a graça!!