Teus ensinamentos nos libertam,
ó Mestre dos caminhos do Reino,
mas cremos que precisamos confessar,
que nem sempre os compreendemos,
ou alcançamos o seu pleno sentido,
mas sabemos que eles nos provocam,
e que aguçam o nosso discernimento.
Não darmos aos cães o que é sagrado,
nem jogarmos aos porcos as pérolas,
significa que não devemos discutir,
com aqueles que não estão abertos,
ou não estão em busca da verdade,
pois, isso é mera perda de tempo,
não vale a pena nos desgastarmos,
se trata de discussões infrutíferas,
e que não nos levam a lugar algum.
No entanto, devemos testemunhar,
a beleza contagiante da Vida Nova:
tratar cada pessoa ao nosso redor,
como gostaríamos de ser tratados,
embora isso não seja fácil de praticar,
cultivar a coerência de vida é decisivo,
significa 0 dizer não a toda hipocrisia.
A porta larga e os caminhos fáceis,
atraem a muitos de nossos irmãos,
mas impedem a evolução espiritual,
o desenvolver a capacidade de amar.
A porta estreita e os caminhos árduos,
ao contrário, são tão pouco atrativos,
no entanto, por exigirem tanto de nós,
o cultivo do desapego e da renúncia,
da partilha, do amar, cuidar e servir,
nos tiram da ilusão e nos humanizam.
Dá-nos, Senhor Jesus, este dom,
de sermos, como teus discípulos,
coerentes com o Reino dos Céus,
e, neste complexo contexto atual,
desejamos ser prismas de tua Luz,
um tempero que dá sabor ao viver,
ou, com a nossa postura coerente,
sermos fermento a levedar a massa!
Edward Guimarães
Belo Horizonte, 25 de junho de 2024.
Poema oração provocado pelo Evangelho (Mt 7, 6.12-14).
Lindo poema, Edward, assim como os demais que você compõe. Todos eles nos ajudam a meditar a Palavra de Deus.
Que o Espírito do Senhor continue a lhe iluminar!
Abraço fraterno.
Cida Almeida
Obrigado, Maria Aparecida, estamos juntos nos desafios do reinado do Abba querido que, a todos, nos irmanda.