Quem és Tu,
oh Profeta da Galiléia,
homem tão humano,
demasiadamente humano…
a ponto de irradiar entre nós,
como um prisma precioso,
a beleza da luz divina?
Quem és Tu,
oh Profeta de Nazaré,
filho de José, o carpinteiro,
diga-me de onde vem
esta tua liberdade e sabedoria,
Tu que nascestes, tão pobre e frágil,
do seio da virgem Maria?
Quem és Tu,
oh Profeta do Reino,
da Justiça e da Misericórdia,
da Fraternidade e da Paz,
que falas assim com Deus,
com tanta intimidade,
a ponto de O chamar
e de nos ensinar a chamar
de nosso Abba querido?
Que és Tu,
oh Profeta rejeitado,
de onde vem esta tua fé inabalável,
que o sustentou em tua fidelidade,
que o fez suportar o peso da cruz
e a mergulhar confiante no mistério da morte
como se mergulhasses nos braços de teu Pai?
Quem és Tu,
oh Mestre do Caminho,
que continua a atrai discípulos e discípulas,
e os envolver em tua missão do Reino,
e os ensinar, pelo teu testemunho profético,
a caminhar sempre juntos e, em comunhão,
a conviver como irmãos e irmãs?
Belo Horizonte, 17 de novembro de 2021.
Poema oração provocado pela contemplação da beleza da pessoa de Jesus.
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