Quando vamos entender,
oh Mestre do caminho,
o sentido de acreditarmos em ti,
de nos tornarmos teu discípulo ou discípula,
e saciar, de dignidade e eternidade, aqueles que tem fome?
Quando vamos entender,
oh Profeta do reinado da justiça divina,
o sentido do teu envio ao mundo pelo Abba,
a missão que abraçaste com fidelidade até o fim,
e que nos revela a beleza do dinamismo de amar e servir?
Quando vamos entender,
oh Filho do homem,
aquele necessário esforço de conversão,
capaz de conquistar o alimento que permanece,
e que nos sacia de verdade, pois, tem densidade de vida eterna?
Edward Guimarães
Belo Horizonte, 02 de maio de 2022.
Poema provocado pelo Evangelho (João 6, 22-29).
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