Meu coração entra em êxtase,
quando os ipês, em agosto,
pelas mãos sábias do Criador,
se embelezam para o amor,
e, porque atraem os beija-flores,
fecundam os nossos horizontes!
Quanta gratidão a ti, ó meu Deus,
por nos dar acesso à beleza divina,
pois, os ipês brancos e os amarelos,
os rosas, os roxos e os vermelhos,
nos antecipam, com toda certeza,
a perfeição do Arquiteto do paraíso.
Diante de um frondoso ipê florido,
os nossos sentidos se maravilham,
e, por reconhecer a sua pequenez,
a nossa racionalidade se ajoelha,
e boa notícia, a fé a todos anuncia:
ipês floridos são postais do paraíso.
Edward Guimarães
Belo Horizonte, 30 de agosto de 2024.
Poema nascido após o êxtase da contemplação de um ipês florido.
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