Quando nós vamos compreender?

Que esta roda da partilha das crianças pobres e excluídas provoque a nossa conversão ao projeto salvífico universal de Deus e adesão ao Reino da justiça e da irmandade.
Que esta roda da partilha das crianças pobres e excluídas provoque a nossa conversão ao projeto salvífico universal de Deus e adesão ao Reino da justiça e da irmandade.

Quando nós vamos compreender,
que o rico projeto divino de salvação,
não está no mero participar de rituais,
nem no sentir forte emoção na liturgia?
 
A vivência comunitária da religião,
se revela importante e até decisiva,
quando provoca a nossa conversão,
quando impulsiona a transformação,
e o nosso compromisso verdadeiro,
de cultivarmos juntos a Vida Nova!
 
Quando nós vamos compreender,
que a Vida Nova que acolhemos,
nosso compromisso com o Reino,
não consiste em palavras e ritos,
e que exige o discernimento diário,
a ruptura com o poder dominação,
e com o dinamismo da acumulação,
e superação da indiferença social?
 
Ensina-nos a ser teus discípulos,
ó Mestre e Caminho que liberta,
a assumirmos vigilância cotidiana,
pra não nos tornarmos hipócritas,
falarmos as palavras mais belas,
cantarmos os hinos mais contagiantes,
com muita alegria, paixão e entusiasmo,
mas sem assumirmos as tuas exigências,
e sermos coerentes com o teu Evangelho, 
na práxis diária do amar, cuidar e servir: 
que a força criativa de teu Sopro de amor,
fomente entre nós a compaixão solícita, 
a prática da justiça social distributiva,
sem excluídos da mesa da irmandade,
mesa dos filhos e filhas amados de Deus. 

Edward Guimarães
Belo Horizonte, 13 de junho de 2024.
Poema oração provocado pelo Evangelho (Mt 5, 20- 26).

Seja o primeiro a comentar

Deixe uma resposta