
Diante dos acontecimentos,
às vezes nos encontramos
como os discípulos no barco,
cansados de tanto remar,
quando os ventos são contrários;
ficamos profundamente assustados
e gritamos por teu socorro,
quando, nas noites escuras,
não discernimos bem,
a tua presença conosco;
ou somos tomados pelo espanto,
pois, nada compreendemos,
de tuas ações surpreendentes.
No entanto, tu nos conheces,
tu sabes de nossas fraquezas,
quando nosso coracão endurece,
ou quando nós ficamos à deriva.
Então, vens em nosso socorro,
entras em nosso frágil barquinho,
e quando a ventania vai passando,
nos dizes, com soberania e firmeza:
“Coragem, sou eu, não tenham medo,
não estão sós, estou convosco no barco!”
Edward Guimarães
Belo Horizonte, 08 de janeiro de 2025.
Poema oração provocado pelo Evangelho (Mc 1, 45-52).
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