Quando acolhermos a luz da Divina Ruah em nós
e teus discípulos e discípulas nos convertermos
ao Reino da justiça divina e da fratersororidade,
o projeto salvífico do teu Abba ocupará o centro,
assumiremos para valer a tua postura profética,
e a tua Igreja se transformará em guardiã da vida,
da dignidade dos pobres e dos excluídos da cidadania.
Com a força criativa da Divina Ruah em nós,
os teus discípulos e discípulas assumiremos
aquela postura profética de Maria, a tua mãe,
e igualmente cantaremos o nosso Magnificat,
anunciaremos a profecia do Deus libertador:
sem cultura da indiferença, sem economia que mata.
Para que esta dimensão do Reino aconteça,
a tua Igreja é chamada a ser mais feminina,
no cuidado diário de uns para com os outros,
no diálogo com as outras igrejas e religiões,
no dar às mãos aos movimentos populares,
no compromisso ativo da construção coletiva,
de outro humanismo e de outra sociedade possível.
Edward Guimarães
Belo Horizonte, 23 de maio de 2022.
Poema provocado pelo Evangelho (João 15, 26-16, 4a).
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