Com o brilho de tua luz,
as trevas se iluminaram,
muitos que estavam pedidos,
lucidez, eles puderam alcançar,
discernir o caminho a seguir,
oh Jesus, Profeta do Caminho,
que nos liberta das vãs ilusões,
Tu és fonte de cura e libertação.
Com a tua vida profética,
quem estava acostumado,
com as trevas do pecado,
quem estava se dando bem,
na prática do poder dominação,
diante de ti se incomodou,
não reconheceu a tua profecia,
nem a tua luz celestial acolheu.
Esta postura de fechamento
de sacerdotes, levitas e fariseus,
foi por dureza de coração,
ou em seus interesses avidez?
Foi por apego e para manter,
seus privilégios acumulados,
ou por que estam dominados,
cegos nas trevas do preconceito?
E por que muitos ainda hoje,
permanecem assim fechados,
aos teus apelos de conversão,
à luz que irradia do Evangelho?
E por que muitos entre nós,
não abrem nem sequer,
pequena fresta em seu ser,
para a beleza de tua luz receber?
Dá-nos, Jesus, hoje, amanhã e depois,
a cura e libertação de nossas cegueiras,
para que nós, teus discípulos e discípulas,
alcançemos, do Reino presente, a lucidez,
e tenhamos compromisso no testemunhar:
a força contagiante da Vida Nova compartilhar,
e, na grande mesa da irmandade, a justiça do Abba praticar.
Edward Guimarães
Belo Horizonte, 16 de março de 2024.
Poema provocado pelo Evangelho (Jo 7, 40-53).
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