Tu anuncias a teus discípulos e discípulas,
as maravilhas de acolher a boa nova do Reino,
testemunhas o caminho da fé e do amar e servir,
e nos deixas claro as exigências implicadas na Vida Nova:
é inegociável a fidelidade ao Reino da justiça e da irmandade!
Tu pedes a eles que assumam uma postura de vigilância,
de busca de coerência com o dinamismo libertador do Reino,
de discernimento contínuo da vontade do Abba querido para nós,
e, no contexto em que vivemos, de qual caminho devemos trilhar:
o grau de conhecimento de Deus intensifica o amor e as suas exigências!
Que teus discípulos e discípulas cultivem o dom da fidelidade criativa,
que testemunhem, com seu viver, a boa nova do Reino que anunciam
e, assim, ao mirarem as suas vidas, os de fora das comunidades vão dizer:
– Vejam como os discípulos e discípulas de Jesus se amam e vivem a sua fé,
caminham juntos, se respeitam, se escutam e se reconhecem irmãos e irmãs,
e porque são justos e repartem o que têm, não há, entre eles, famintos e excluídos!
Edward Guimarães
Belo Horizonte, 19 de outubro de 2022.
Poema oração provocado pelo Evangelho (Lucas 12, 39-48).
Foto: Registro de cena no lixão da Piçarreira no município de Pinheiro, no Maranhão. (Foto de João Paulo Guimarães, para o Jornal Metrópoles, em 2021). Não é esta a mesa da partilha que Deus quer para seus filhos e filhas. Quando isso acontece num país onde a maioria se declara cristão, uma dimensão central da fé cristã se perdeu.
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