
Nossas mãos, Jesus, Mestre curador,
tantas vezes se tornam atrofiadas,
para o imprescindível amar-partilha,
que nos liberta e que nos humaniza,
pelo árduo trilhar da via do desapego;
para o indispensável amar-indignação,
que nos faz caminhar de mãos dadas,
com aqueles que lutam por libertação;
para o necessário amar-compaixão,
que se faz auxílio pro caído se levantar,
e afirmar a sua dignidade inalienável.
Com a Força criativa de teu toque de amor,
cura-nos desse nefasto individualismo,
que suscita posturas de insano egoísmo.
Sopra, Jesus, novamente, sobre nós,
a tua Luz criativa, dom do Espírito Santo,
chama de tua comunhão com o Pai celestial.
Desejamos renovar a fé que nos dá firmeza,
no cultivo cotidiano do amar, cuidar e servir,
dinamismo libertador do reinado de Deus,
pra ser compartilhado no viver em comunidade!
Edward Guimarães
Belo Horizonte, 22 de janeiro de 2025.
Poema oração provocado pelo Evangelho (Mc 3, 1-6).
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