Quando nós percebemos,
ó Jesus, profeta da justiça,
que o Reino está presente,
sua proximidade nos liberta,
e nos faz discernir o novo:
que não estamos sozinhos,
Deus é estradeiro conosco,
e suscita, por meio de nós,
o seu dinamismo libertador.
Sim, quando reconhecemos,
que o Reino de Deus é luz,
fé e fermento de conversão,
força do alto para a libertação,
o nosso compromisso se firma,
passamos a curar os doentes,
a ressuscitar nossos mortos,
a trazer de volta os excluídos,
a expulsar o mal de nosso meio.
O dinamismo libertador do Reino,
nos faz ser gratuitos de novo,
confiar a vida nas mãos de Deus,
discernir as urgências do tempo,
anunciar-testemunhar vida nova:
centrada na paz que vem da justiça,
no amar que se encarna como cuidar,
no poder que se transforma em servir,
na comunidade que se faz irmandade,
na partilha da fé e da grande alegria,
de sermos todos filhos e filhas amados
do teu e nosso Abba querido também.
Edward Guimarães
Belo Horizonte, 11 de junho de 2024.
Poema oração provocado pelo Evangelho (Mt 10, 7-13).
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