Não há lepra que resista ao amor

Todos precisamos de purificação,
ó Jesus, grande Mestre curador,
sempre há lepras sociais entre nós,
e muitas outras continuam a surgir,
e a estabelecer critérios de exclusão.

Diante de irmãos e irmãs excluídos,
tu nos ensinas a cultivar compaixão,
e a estender a mão para haver a cura,
pois, não há lepra que resista ao amor,
à acolhida na grande mesa da irmandade.

Como o teu testemunho de amor entre nós,
reconhecemos o de são Francisco de Assis,
de são Lázaro, são Damião e Albert Schweitzer,
e hoje, o de Júlio Lancelotti e de tantos outros,
homens e mulheres que curam as lepras sociais
ao irradiar, pela presteza solícita, a luz do amor.

Edward Guimarães
Belo Horizonte, 16 de janeiro de 2025.
Poema oração provocado pelo Evangelho (Mc 1, 40-45).

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