
Libanio querido,
quando você se foi
assim tão de repente,
deixou-nos, bem mais
que o precioso legado.
Quem o conheceu,
assim de pertinho,
tem vivamente presente,
o seu jeito ímpar de ser,
de irradiar a alegria
do dinamismo do Reino.
Mestre-amigo fiel,
você se revelou,
espontaneamente,
no cotidiano da vida,
em minha existência,
irmão muito presente,
com gosto e talento
de um grande pai:
testemunha coerente,
da via do amar, cuidar, servir,
de integridade ética,
de desapego de si,
de presteza solícita,
de entrega e firmeza,
ao caminho da Luz,
e ao jeito de Jesus,
no atrair e no cuidar,
no despertar os dons,
no preparar e envolver,
no alegrar-se, de fato,
e louvar o Pai celestial,
ao contemplar o voo próprio,
do discípulo aprendiz,
que, então, se descobre,
na missão de ser prisma
e irradiar a Luz divina.
Edward Guimarães
Belo Horizonte, 30 de janeiro de 2025.
No marco celebrativo dos 11 anos da ressurreição e plenificação no Amor divino de João Batista Libanio (19/02/1932-30/01/2014).
Nossa, Edward, seu poema para o grande Libânio me tocou profundamente, agora. Como um raio, lindas memórias me despertaram para momentos excelentes que tive a oportunidade de viver com ele. Desde o 2º Intereclesial, até as inúmeras assessorias que ele nos presenteou aqui, na Igreja de Vitória. Gratidão!
Fiquei muito feliz, querido Claudio Vereza, de receber este retorno e partilha de vida. Um forte abraço para você e todos os seus. Que venha o próximo inter-eclesial com a força do Espírito Santo.