Tu és a verdadeira Videira do Pai,
oh Enviado do Vinhateiro celestial,
e nós somos os teus frágeis ramos,
que dependem da seiva de tua graça,
para nos converter à Vida Nova em ti,
para assumir a lógica do amar e servir,
para produzir cachos de uva para o vinho,
vinho da alegria do Reino de Deus presente:
cultivar misericórdia e conversão ecológica
e cuidar da fratersororidade e da justiça social.
Sim, eu quero permanecer sempre contigo,
oh Fonte de vida para os frágeis ramos,
eu quero sofrer a graça de ser limpado,
purificado de todo egoísmo e pecado,
individual, eclesial, social e ecológico.
Quero sofrer a poda das mãos habilidosas
e do amor exigente do Vinhateiro celestial,
e, assim, com a Vida Nova, em ti enraizado,
produzir, junto com meus irmãos e irmãs,
frutos saborosos na tua Igreja e na sociedade.
Que Deus seja glorificado por nossa conversão
e por nossas atitudes generosas e solidárias,
pelo cuidado solícito de uns com os outros!
Edward Guimarães
Belo Horizonte, 18 de maio de 2022.
Poema provocado pelo Evangelho (João 15, 1-8).
Seja o primeiro a comentar