O advento começou, irmãos e irmãs,
esse tempo singular da graça divina,
que mobiliza a nossa esperança,
um tempo propício pra conversão,
que envolve o profundo do coração,
ele coloca o nosso viver em revisão.
Vem a tona a memória perigosa,
que recorda que Jesus de Nazaré,
o Verbo de Deus e Palavra Viva,
por amor, do céu, nos foi enviado,
e Ele nasceu da Virgem Maria,
no meio dos pobres da periferia.
Pra uns não houve nada de mais,
era criança pobre como as demais,
outros discerniram a estrela guia:
para aqueles que jazia nas trevas,
uma luz brilhou no Céu para eles,
quem estava mergulhado na cegueira,
a visão da vida por ele foi recuperada,
e aqueles que se encontravam perdidos,
o caminho da salvação por ele foi aberto.
Mas o advento exige atenção e cuidado,
para o coração não ficar insensível,
diante das muitas ilusões desta vida,
importa, pois, ficarmos bem atentos,
e intensificamos nossa entrega na oração,
para termos firmeza na caminhada da fé.
Edward Guimarães
Rio de Janeiro, 01 de dezembro de 2024.
1º Domingo do Advento
Poema provocado pelo Evangelho (Lc 21, 25-28.34-36)
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