É tão bom e belo contemplarmos,
a tua práxis de amor libertadora,
oh Profeta do Evangelho de Deus:
como não reconhecermos que atua,
por ela, a luz e a força da Ruah divina?
É tão trágico e triste nós percebermos,
a frieza atroz de corações endurecidos,
a cegueira impiedosa de mestres da lei:
por que não acolheram a presença divina,
no bem que fizeste aos pobres sofredores?
Ao espalharem que tu estavas possuído,
não foram ingênuos, nem agiram inocentes,
de forma ciente e diabólica, tentaram impedir,
como revelação divina do caminho de salvação,
a tua prática libertadora de amar, cuidar e servir:
eis a gravidade do pecado contra o Espírito Santo.
Edward Guimarães
Belo Horizonte, 22 de Janeiro de 2024.
Poema oração provocado pelo Evangelho (Mc 3, 22-30).
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