Mistério tão sublime não há,
este que recordamos nesta noite,
o amor gratuito de Deus por nós:
o Criador e Sustentador da vida,
Ele nos envia o seu próprio Filho,
para nos revelar o seu amor,
e, assim, manifestar a sua Glória!
Mistério tão admirável não há,
um Deus que se abaixa até nós,
e que se torna, frágil, como nós,
que nasce no seio de família pobre,
de desprezados e desimportantes,
dos que não encontram lugar,
e que por tantos são invisibilizados.
Que a celebração do teu Natal,
Oh Mestre do Caminho da Salvação,
seja tempo de graça, alegria e conversão:
tempo de cura do que bloqueia a justiça,
do que permite a exclusão e a fome,
do que trava o coração pra partilha,
do que impede a fratersororidade.
Edward Guimarães
Belo Horizonte, 24 de dezembro de 2021.
Poema oração provocado pelo Evangelho (Lucas 2, 1-14).
Amém senhor