A força do teu chamado,
oh Mestre do Caminho,
sempre me impressionou.
Durante muitas luas,
já me pus a pensar,
sobre o que provocaste
no peito daqueles pescadores,
nos irmãos Pedro e André,
e nos dois filhos de Zebedeu,
Tiago e seu irmão João,
que prontamente tudo deixaram,
barcos e redes, para o seguir.
Atraídos pela beleza de tua luz,
tornaram-se teus discípulos,
e ao te conhecerem de perto,
como o barro nas mãos do oleiro,
se deixaram transformar:
já não eram mais pescadores,
de peixes e de frutos do mar,
mas de homens e mulheres,
que entusiasmados pelo anúncio
e testemunho do Reino da justiça,
da paz e da frater-sororidade,
acolhem o teu chamado
e passam a cultivar na vida
a centralidade do servir e do amar.
Como é triste reconhecer, senhor Jesus
que hoje há muitos membros em tua Igreja
que ainda não experimentaram o teu chamado
que ainda não contemplaram a beleza de tua luz
que ainda não te conheceram com profundidade
e que por isso ainda não se converteram ao Reino
e ao dinamismo contagiante de teu projeto libertador.
Belo Horizonte, 30 de novembro de 2021.
Poema oração provocado pelo Evangelho (Mateus 4, 18-22).
Espetacular reflexão.
Ensina senhor, a ver e agir além de nossas bolhas pessoais.
O senhor à minha medida, impera de forma ainda maior hoje em dia.
Sigamos transformando.
Passos de uma caminhada que sempre me encantou…