A tua luz ilumina o meu viver,
oh Mestre do Caminho,
e me descubro um cego entre cegos,
para a contagiante alegria de amar e servir,
para os caminhos que concretizam a justiça,
para a partilha do ser e dos bens com os pobres,
para o necessário cuidado com a casa comum
para a beleza da convivência em fratersororidade.
A tua luz desperta o desejo
de buscar a cura de minhas cegueiras
e a confiar na presença atuante do teu Reino.
Que os que estamos à margem da vida verdadeira,
ao percebermos a presença do teu Reino entre nós,
confiemos, de todo coração, no Deus que cura as cegueiras
e desejemos, insistentemente, como aquele cego de Jericó:
– Filho de Davi, tem piedade de mim!
– Senhor, eu quero enxergar de novo!
Belo Horizonte, 15 de novembro de 2021.
Poema oração provocado pelo Evangelho (Lucas 18, 35-43).
Amém !!!!.
🙏🙏🙏🙏
Em tempos de Pandemia, escolhemos a “cegueira social”, é mais cômodo! Que o Mestre do Caminho seja o nosso farol pra que possamos enxergar nossas irmãs e irmãos usurpados de sua dignidade! Muito obrigada, prof. Edward, pelo poema que provoca uma atitude renovada e com os olhos do amor!
Amém!!