“Quem dizem as multidões
que eu sou?”
“E vós, quem dizeis
que eu sou?”
Tuas perguntas, Senhor
não são retóricas
mas pedagógicas…
Tu queres despertar-nos
para a importância decisiva
do cultivo da coerência
na entrega de quem
decidiu ser discípulo.
Tuas perguntas, Senhor
não são inocentes
mas mistagógicas…
Tu queres provocar-nos
a consciência da liberdade
a clareza do caminho
o rigor na entrega
o compromisso radical
no serviço ao teu Reino.
Ensina-nos, Senhor
a tua autonomia
em nossas decisões
a tua coragem
em nosso esperançar
a tua fidelidade
em nossa busca
de amar e servir.
Ensina-nos, Senhor
a seguir confiantes
da Galiléia até Jerusalém
a crescer com as podas
do teu Evangelho
a ser fiel Cirineu
no carregar a tua cruz.
Belo Horizonte, 24 de setembro de 2021.
Poema oração provocado pelo Evangelho (Lucas 9, 18-22).
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