Eu quero a sede de Zaqueu e a tua sensibilidade do Reino

Como teu discípulo,
eu quero a sede de Zaqueu,
que me leve a correr à frente,
e a superar os obstáculos para ver-Te;
sede que me leve a ter pressa,
de abrir a casa e o coração,
para, com alegria, receber-Te;
sede insaciável a provocar a minha conversão
à tua justiça restaurativa da dignidade vida,
à generosidade na partilha dos bens.

Como teu discípulo,
oh Filho do Homem,
eu quero ter a tua sensibilidade do Reino,
que me leve a discernir os sedentos
e me dispor a servi-los e saciá-los;
que me leve a perceber os perdidos
e sair ao seu encontro e recuperá-los;
que me leve a olhar para o pecador,
com o coração sofredor e esperançado:
o do Pai ou da Mãe que ama,
gratuita e incondicionalmente,
o filho que está distante.

Belo Horizonte, 16 de novembro de 2021.
Poema oração provocado pelo Evangelho (Lucas 19, 1-10).

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