Oh Mestre da mística libertadora,
quando tu subias a montanha,
e se encontrava com o Abba querido,
teus discípulos conheciam a tua fonte:
a experiência do amor compartilhado
ampliava teus horizontes de sentido;
e a luz da Ruah divina que lhe cobria
iluminava o discernimento e te fortalecia.
Oh Mestre da misericórdia e da justiça,
quando tu descias da montanha,
e se encontrava com o povo oprimido,
teus discípulos compreendiam a missão:
a tua proximidade comprometida
combatia e expulsava o mal da vida do povo;
e a tua entrega fiel ao amar e servir
curava os enfermos e libertava os cativos;
Como ensinastes a teus discípulos e discípulas
que há o tempo da subida e o tempo da descida
ensinas-me a valorizar a montanha e a baixada:
desde modo, que o cultivo do amor a Deus
provoque o amar e o servir solidário e libertador
e que o compromisso vivido com a lutas do povo
leve à experiência de intimidade com o Abba querido.
Belo Horizonte, 27 de outubro de 2021.
Na festa de São Simão e São Judas Tadeu,
poema oração provocado pelo Evangelho (Lucas 6, 12-19).
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