
A tua vida nos provoca,
por palavras e ações,
a reconhecermos presente
a beleza do amor divino,
a sabedoria que vem do alto,
e o chamado profundo
a cultivarmos Vida Nova
que habita em nossos desejos
e que oferece-nos critérios
para o discernimento
do caminho a seguir,
e do verdadeiro julgamento.
Sumos sacerdotes do Templo,
fariseus e doutores da lei,
não reconheceram em ti,
alguém enviado do céu,
um profeta ou o Messias,
não contemplaram a luz,
em tua sabedoria
nem na obra divina,
que fielmente cuidava.
Muito pelo contrário,
eles te condenaram,
sem sequer te ouvir,
pois tu vinhas da Galileia,
o filho de Maria de Nazaré
e do carpinteiro José:
o preconceito nos cega.
Dá-nos, Senhor Jesus,
a cura dos preconceitos,
e a graça do discernimento
que provoca a nossa conversão,
a busca cotidiana de fidelidade,
a este jeito novo de ser e conviver,
de quem acolheu o amor divino,
e recebeu o chamado do alto,
de cultivar e de irradiar,
com palavras e ações,
a beleza da Vida Nova.
Edward Guimarães
Belo Horizonte, 5 de abril de 2025.
Poema oração provocado pelo Evangelho (Jo 7, 40-53).
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