Aqueles que de ti se aproximavam,
com seus corações abertos,
ao escutarem teus ensinamentos,
e contemplarem teus gestos de amor,
experimentavam a sua fé se aguçar,
a sua confiança em Deus se ampliar,
pois, o que de teu ser se irradiava,
ó Jesus, precioso prima da Luz divina,
tornava seus corações alados,
e, por Deus, se sentiam envolvidos.
Aqueles que de ti se aproximavam,
com seus corações fechados,
diante de tuas sábias palavras,
perante tuas ações libertadoras,
no ceticismo eles permaneciam,
e o que neles crescia e recrudescia,
bem mais que a mera desconfiança,
era uma postura de frio julgamento,
e o condenavam como blasfemo,
alguém que precisavam silenciar.
Neste tempo singular tão fecundo,
de Advento para celebrar o Natal,
para renovar nossos horizontes,
que no crepúsculo do ano que finda,
e no raiar da aurora do novo ano,
que tenhamos o dom da sabedoria
para bem cuidar de nossos corações.
Dá-nos o dom de um coração alado,
e que, ao contemplarmos a tua luz,
sejamos envolvidos pelo Abba querido.
Edward Guimarães
Belo Horizonte, 9 de dezembro de 2024.
Poema provocado pelo Evangelho (Lc 5, 17-26).
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