Com gratidão em nosso peito,
ó Jesus, Mestre do Caminho,
acolhemos teus ensinamentos,
tuas posturas transformadoras,
pois nos chamam à conversão,
aguçam a nossa sensibilidade,
e queimam o nosso egoísmo.
Como discípulos e discípulas,
nós nos alegramos contigo,
pois, a tua vida cura e liberta,
da diabólica indiferença social,
e nos instiga ao discernimento,
ao conhecer, com intimidade,
a vontade de nosso Pai Celestial.
Dá-nos, hoje, Profeta de Nazaré,
a graça de tua experiência singular,
de aproximarmos da vida do povo,
e nos exultarmos no Espírito Santo,
pelo Deus estradeiro tão presente,
por discernirmos o projeto do Pai,
se concretizando no meio de nós,
na sabedoria, fé e resistência,
dos pobres e dos pequeninos,
dos socialmente excluídos,
politicamente desamparados,
religiosamente desprezados,
que não têm a sua dignidade,
reconhecida por esta sociedade.
Edward Guimarães
Belo Horizonte, 03 de dezembro de 2024.
Poema provocado pelo Evangelho (Lc 10, 21-24).
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