São tantas as nossas preces,
súplicas elevadas até Deus,
feitas por nós, teus discípulos,
como fizeram Tiago e João,
e sem qualquer verificação,
se ferem os critérios básicos
do Evangelho do amor do Pai,
que nos irmana e compromete,
com o Reino da justiça divina,
ou se despetalam as belas flores,
da grande mesa da irmandade.
Entretanto, tu nos recordas,
que nós não devemos fazer,
como os chefes das nações,
como os que nelas tem poder,
pois as oprimem e tiranizam.
Entre nós que acolhemos,
o teu testemunho do Reino,
as relações deve ser novas,
não pode haver dominação:
quem quiser ser importante,
que seja servidor dos outros.
Nós não podemos esquecer,
que somos teus discípulos,
seguidores do teu caminho.
Tu não vieste pra ser servido,
mas pra amar-cuidar-servir,
e ninguém tem maior amor,
do que quem dá a sua vida,
para os outros se salvarem.
Dá-nos, então, esta graça,
de bebermos do teu cálice,
e recebermos o teu batismo.
Edward Guimarães
Belo Horizonte, 20 de outubro de 2024.
Poema oração provocado pelo Evangelho (Mc 10, 35-45).
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