Tu nos ensinas a beleza
da fé no Deus estradeiro,
sempre presente conosco,
cujo amor é incondicional.
Ele nos interpela ao amar,
e sempre a nos proteger do mal,
com a luz e força da divina Ruah,
com a espada de seus anjos,
e de todos os seres divinos.
Tu nos ensinas a importância,
de cuidarmos do interior,
de cultivarmos a coragem,
de apostarmos na liberdade,
no discernimento responsável,
do melhor caminho a seguir,
de superarmos a religião do medo,
e esse moralismo hipócrita,
que julga, condena, exclui e mata.
Como são bonitas as pessoas livres,
que discernem os seus atos,
no cadinho purificador do amor,
com a ética da alteridade,
do bem querer ao próximo,
da solicitude com os outros,
do não querer prejudicar a ninguém,
do diálogo e do respeito mútuo,
do aprender com cada passo,
com cada erro que se comete,
com o desafio de caminhar junto,
e no cuidar da mesa da irmandade.
Dai-nos, Jesus, a tua graça,
de trilharmos o teu caminho,
de cultivarmos um trabalho fino,
de limparmos e cuidarmos do coração,
de buscarmos o crescimento espiritual,
de aprendermos a dizer não ao mal:
as más intenções, as imoralidades, os roubos,
os assassínios, os adultérios, a avareza,
as maldades, as fraudes, a devassidão, a inveja,
a calúnia, o orgulho, o falar e agir sem pensar.
Amém!
Edward Guimarães
Belo Horizonte,7 de fevereiro de 2024.
Poema oração provocado pelo Evangelho (Mc 7, 14-23).
Imagem: A beleza dessa estátua de São Francisco de Assis e o olhar do pássaro.
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