Em nossa vida, há uma recorrente tentação,
conquistar, acumular e concentrar o poder,
mas o advento da Divina Ruah é revolução:
no Amor, ninguém é humilhado ou excluído,
nele todos experimentam o dom da força divina.
Em nossa vida, há outra grande tentação,
experimentar a diversidade como ameaça,
mas a força da Divina Ruah nos transforma:
no Amor, todos se acolhem e se reconhecem,
e, pela partilha, irmanados, todos se enriquecem.
Em nossa vida, o individual é fonte de separação,
o egoísmo domina e cada um se põe no centro,
mas a luz da Divina Ruah provoca a conversão:
no Amor, os muros das divisões se despedaçam,
e construímos pontes de aproximação e diálogo.
Pentecostes: a festa da vitória do Amor em nós,
ao dizermos não ao egoísmo, o Amor nos cura,
e destrona de nossos corações o poder do ódio,
fonte de toda violência, de destruição e morte:
venceu a beleza de todos à Mesa da Irmandade.
Edward Guimarães
Belo Horizonte, 28 de maio de 2023.
Poema oração provocado pela Festa de Pentecostes
A escrita na vida e a vida na escrita