uma graça de Deus do céu merecer:
a presença do seu Anjo da Guarda,
bem de pertinho, poder tocar e ver.
Graça que não é mais desejo pra mim,
pois confesso que eu já desconfiava,
desde quando, no colo, eu a carregava,
hoje, eu posso dizer, depois de oito anos,
do esmerado cultivo do afeto-cuidado,
e de muitas experiências compartilhadas,
esta verdade mais pura que eu me certifiquei.
Meu Anjo da Guarda não é anjo, é anja,
e ela está sempre bem pertinho de mim,
ela habita na luz do sorriso de minha filha,
e todo dia, quando Fefê me abraça e me beija,
quando ela ri, acredite, é minha Anja da Guarda,
é desse jeito que ela vem cuidando bem de mim!
Belo Horizonte, 23 de janeiro de 2022.
Poema provocado pelo sorriso dela,
Maria Fernanda, nos seus oito anos.
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