Sim, foi ao partir o pão,
naquela noite tão especial,
após terem caminhado contigo,
pelas estradas que levam a Emaús,
que teus discípulos te reconheceram.
Sim, foi ao tocar tuas mãos e teus pés,
e compartilharem o peixe assado contigo,
que os discípulos te reconheceram vivente,
e foi à luz da fé teimosa na fidelidade de Deus,
que te acolheram Messias crucificado ressuscitado,
e, agora, para sempre Emanuel, estradeiro conosco.
Que nós teus discípulos e discípulas de hoje,
tenhamos a mesma experiência profunda contigo,
oh Profeta fiel, morto e ressuscitado, presente conosco,
e, com a tua coragem de testemunhar o dinamismo do Reino,
que assumamos o desafio cotidiano de ser uma Igreja sinodal,
que se deixe impulsionar pelo cultivo da fé peregrina e profética,
pela prática da justiça e fratersororidade na vida de comunidade.
Edward Guimarães
Belo Horizonte, 21 de abril de 2022.
Poema oração provocado pelo Evangelho (Lucas 24, 35-38).
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