A tua vida humana, tão humana,
oh Mestre que ilumina o caminho,
irradia e revela a beleza da Luz:
o ser e o modo de agir do próprio Deus,
o rosto do teu e nosso Abba querido,
estradeiro conosco nas pelejas da vida.
A tua vida humana, tão humana,
oh Profeta do Reino de amor-justiça,
é fonte de lucidez que me chama à vida,
a tua ternura toca o centro do meu coração,
a tua profecia do Reino queima meu egoísmo,
me compromete com a libertação dos oprimidos.
A tua vida humana, tão humana,
oh Profeta tão fiel ao Reino de Deus,
me interpela a superar minha indiferença,
me descortina novos horizontes de sentido,
e me implica nas lutas dos pobres e excluídos
da mesa da dignidade dos filhos e filhas de Deus.
Que o teu sangue derramado na cruz da injustiça,
por tua fidelidade humana ao Reinado de Deus,
converta o coração de teus discípulos e discípulas,
que comprometa a tua Igreja com caminhar junto,
com a defesa intrépida do “para que todos tenham vida”
e um lugar à mesa da dignidade dos filhos e filhas de Deus”!
Edward Guimarães
Belo Horizonte, 05 de abril de 2022.
Poema oração provocado pelo Evangelho (João 8, 21-30)
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