Com que facilidade, por medo,
oh Profeta da novidade do Reino,
as nossas tradições se fossilizam,
e perdem o seu dinamismo precioso,
tão próprio das fontes que correm,
e saciam nossa sede de identidade,
de sentido para a busca do bem viver.
Com que facilidade, por insegurança,
oh Profeta do Reino da graça,
perdemos o encanto e o entusiasmo,
diante do frescor das experiências inéditas
que lançam luzes sobre as nossas sombras,
que podam e renovam as forças da vida,
mas que exigem o discernimento crítico,
postura de diálogo e de abertura para o novo.
Que teus discípulos e discípulas de hoje,
oh Mestre do Caminho,
cultivem, com a tua fé no Deus estradeiro,
postura de liberdade e fidelidade criativa,
e, diante da novidade do Reino de Deus,
para o dinamismo da missão de tua Igreja,
não caiam na ilusão dos “remendos novos”,
e sejam “odres novos” para o teu “Vinho Novo”!
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