Que encontro fecundo, Isabel,
quando a tua prima Maria,
subiu apressada a montanha
querendo muito te auxiliar,
ambas estando grávidas,
tu, do Profeta do deserto,
e ela, do Profeta da Galileia!
Que encontro magnífico, Isabel,
com intensa experiência de fé:
bastou ouvir a saudação de Maria,
para ficar cheia do Espírito Santo,
e no teu ventre João pulou de alegria,
por estar perto de Jesus e de Maria!
Foi com a luz da Ruah divina,
que tu me revelaste, Isabel,
a beleza singular de Maria:
mulher bendita entre as mulheres,
pois, com fé na promessa divina,
rompeu as tentações intimistas
e se dispôs, já discípula do Filho,
a amar e a servir com alegria.
Aprendamos a caminhar juntos,
oh discípulos e discípulas de Jesus,
animados com o canto do Magnificat
e com a grande presteza de Maria,
que, com a Força do Ressuscitado,
e a Chama Viva de Pentecostes,
enfrentou as consequências da cruz,
e de mãe discípula do próprio Filho,
se fez discípula mãe da comunidade:
com fé atuante e partilha da vida nova,
colocou-se a serviço da acolhida,
e libertação de seus filhos e filhas,
dos pobres e dos que são oprimidos.
Edward Guimarães
Belo Horizonte, 21 de dezembro de 2021.
Poema oração provocado pelo Evangelho (Lucas 1, 39-45).
Que texto lindo! Parabéns!
Espetacular texto, obrigado professor.